segunda-feira, 13 de julho de 2009

Para rir

"Carlos Barreira da Costa, médico Otorrinolaringologista da mui nobre e Invicta cidade do Porto, decidiu compilar no seu livro "A Medicina na Voz do Povo", com o inestimável contributo de muitos colegas de profissão, trinta anos de histórias, crenças e dizeres ouvidos durante o exercício desta peculiar forma de apostolado que é a prática da medicina."

Deixo-vos um pequeno excerto encantador. De rir até às lágrimas.

O diálogo com um paciente com patologia da boca, olhos, ouvidos, nariz e garganta é sempre um desafio para o clínico:
"A minha expectoração é limpa, assim branquinha, parece com sua licença espermatozóides".
"Quando me assoo dou um traque pelo ouvido, e enquanto não puxar pelo corpo, suar, ou o ca*****, o nariz não se destapa".
"Não sei se isto que tenho no ouvido é cera ou caruncho".
"Isto deu-me de ter metido a cabeça no frigorífico. Um mês depois fui ao Hospital e disseram-me que tinha bolhas de ar no ouvido".
"Ouço mal, vejo mal, tenho a mente descaída".
"Fui ao Ftalmologista, meteu-me uns parafusinhos nos olhos a ver se as lágrimas saíam".
"Tenho a língua cheia de Áfricas".
"Gostava que as papilas gustativas se manifestassem a meu favor".
"O dente arrecolhia pus e na altura em que arrecolhia às imidulas infeccionava-as".
"A garganta traqueia-me, dá-me aqueles estalinhos e depois fica melhor".

Os aparelhos genital e urinário são objecto de queixas sui generis:
"Venho aqui mostrar a parreca".
"A minha pardalona está a mudar de cor".
"Às vezes prega-se-me umas comichões nas barbatanas".
"Tenho esta comichão na perseguida porque o meu marido tem uma infecção na ponta da natureza".
"Fazem aqui o Papa Micau (Papanicolau)?"
"Quantos filhos teve?" - pergunta o médico. "Para a retrete foram quatro, senhor doutor, e à pia baptismal levei três".
"Apareceu-me uma ferida, não sei se de infecção se de uma f*** mal dada".
"Tenho de ser operado ao stick. Já fui operado aos estículos".
"Quando estou de p** feito... a p*** verga".
"O Médico mandou-me lavar a montadeira logo de manhã".

O português bebe e fuma muito e desculpa-se com frequência:
"Tomo um vinho que não me assobe à cabeça".
"Eu abuso um pouco da água do Luso".
"Não era ébrio nato mas abusava um pouco do álcool"
"Fujo dos antibióticos por causa do estômago. Prefiro remédios caseiros, a aguardente queimada faz-me muito bem".
"Eu sou um fumador invertebrado".

7 comentários:

Mário Sérgio Felizardo disse...

ésmuntoordinaria!...

Mário Sérgio Felizardo disse...

afinal, uma menina tão prendada, dámenisto...valhamedeus...neste caso a irmã, que assim se julga...

Albertina disse...

Filha da mamãe!!!!!
Onde está a tua educação em colégios internos???? O dinheiro que gastei contigo para isto!!!!
Fazes bem... quando morre um girassol, outro está para nascer (pensamentos da Avó Mila, se bem te lembras...)
Beijos de mel

To e Li disse...

Ai que até dá gosto ver... a menina descarrilou!!!
Coitada de mamãe que gastou o dinheiro á toa...tanto colégio fino para isto!
Gosto de ver a menina assim tão animada, até porque adoro descarrilar ihihihihihihihiihihihi

Continue assim( estou a tratar por você que é fino e fica giro) ihihihihihihi

Beijinhos
Linda

To e Li disse...

este verificador de palavras enerva-me... nunca vai à primeira :))))

sggigante disse...

ka fixe,o verdadeiro humor inglês, ve-se que a Albertina se esforçou hehe... mas quem sai aos seus ñ degenera.Olha Ana gostei muito de ler os teus *** hehe é como os pis em audio.
bjinho do candongueiro

batwoman disse...

looool hahahahahahahah adorei